© Thinkstock Óleo de coco em uma garrafa de vidro

 

Hidratar o cabelo com óleo de coco? OK! Agora, comê-lo sem restrição? NÃO! É esse alerta que Karin Michels, epidemiologista da Escola de Saúde Pública de Harvard, fez ao caracterizar o óleo derivado do coco como “uma das piores coisas que você pode comer”.

 

Em uma palestra chamada “Óleo de coco e outros erros nutricionais”, na Faculdade de Medicina da Universidade de Freiburg, na Alemanha, a estudiosa explicou que a sua opinião decisiva sobre a substância é em decorrência da quantidade de gordura saturada presente nela: 80%. Isso significa o dobro da quantia encontrada na banha, por exemplo.

 

O alerta da epidemiologista é feito, especialmente, porque o consumo excessivo de gordura saturada aumenta os níveis do colesterol LDL e, consequentemente, as chances de acidentes cardiovasculares.

 

De acordo com os levantamentos feitos pelo Grupo Kantar, o aumento da procura por óleo de coco aconteceu por causa do apoio de marcas saudáveis ao produto e também de famosos que passaram a divulgar em redes sociais o uso pessoal da mercadoria.

 

Ainda que haja especulações de que a gordura saturada do óleo de coco é melhor do que a de outros alimentos, não há nenhuma pesquisa que comprova isso ainda, como explicou Victoria Taylor, nutricionista sênior da Fundação Britânica do Coração, ao The Guardian.

 

Portanto, o conselho da nutricionista para fugir desse tipo de gordura é outro. “O que sabemos é que a substituição de gorduras saturadas por gorduras insaturadas, como óleo vegetal, azeite de oliva e óleo de girassol tem sido demonstrada como um meio eficaz de ajudar a reduzir os níveis de colesterol LDL, por isso seria uma escolha mais saudável”, esclareceu.

 

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